sábado, 6 de novembro de 2010

Espasmos de uma confissão

Dizem que é coisa de maluco. Dizem que é carência. Dizem que é alucinação.
Eles dizem que é um erro.

(E eu só penso em pedir perdão e dizer me perdoa por todo o tempo me perdoa por toda indiferença perdão meu amor eu não sabia quem eu era eu não soube nomear a mão que explodia de dentro do meu peito e gesticulava que você é quem habita e sempre habitou minhas cenas)

Como passatempo te imaginei em mim. E quem diria: tornei meu corpo a matéria das minhas próprias fantasias.

Um comentário:

Pedro disse...

muito bom.

pedro cavalcanti.