sábado, 31 de julho de 2010

Enquanto ideia



O Último Tango em Paris, de Bernardo Bertolucci.

E ai de quem disse que o amor engole, calado, o que está aí.
Ai de quem bradou que forte é o amor que suporta calado.
Ai de quem bateu de porta em porta dizendo que o amor é pedra, que o amor é sólido.
E ai de quem duvida que o amor é desenhado. Com ou sem chuva, um dia, os traços compuseram o desenho. Ai de quem duvida.

Mas amor é ideal. Amor é ideia e não desce morro. O amor existe porque existe a ideia. Porque é desenhado. A ideia do amor existe enquanto existir ideia. E mente quem não ama a ideia do amor.
Quem de nós ama além?

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