quarta-feira, 16 de junho de 2010

Há dois lados. Dois lados.

Morrer de amor, tomada de uma delicadeza tão única, tão minha, um delírio de sentimentos. O real, tão real, parece falso aos olhos de quem permite, ao menos essa noite, delirar de amor, delirar somente com a ideia do amor. Amor verdadeiro. O que antes era, o que ainda é tão nosso, o que faz parte dos olhos, da vontade das mãos, não deve, jamais, vestir o capuz do sarcasmo. De repente, caminhar sobre aquelas pequenas pedras gastas, uma carta, um anel, de repente, por uma noite, é suspiro.
A paixão brota como erva não convidada em terreno afim ou é cultivada com sementes escolhidas, adubo, água?

(De um coração apertado com o simples vislumbre do sonho de menina)


Um comentário:

Anônimo disse...

Sonho que se sonha só.
É só sonho que se sonha só.
Sonho que se sonha junto;
É realidade!