Nada importa. Nada mais importa. Nada mais importa pra mim.
O amanhã nunca será o amanhã. O amanhã é o simulacro de um simples e medíocre hoje. Um simulacro!
Respirei e pouco importa. Pensamento que pesa. A Lei da Gravidade é a mesma para todos?
Amigos físicos que me perdoem, mas, hoje, quase sinto a certeza de que a força que me empurra para o centro do globo é maior. Ontem, hoje e, me parece, amanhã assim será. Mesmo porque o amanhã não existe e jamais existirá. Não passa de um simulacro de um medíocre hoje. Um simulacro, vejam bem!
E nada mais importa.
A cada hora, perco-me dentro de mim mesma. Assusta-me a sensação de que, quanto mais penetro na toca, menos lembro quem eu sou. E perder-se parece inevitável.
Perder-se parece inevitável e sem volta.
Da toca sem fim, mando um e-mail, se alguém assim quiser.
Prometo que escrevo. Sobrando-me algum juízo, prometo que escrevo. Se alguém assim quiser. Prometo. Se algum juízo me restar.
Do fundo de uma toca que, a cada ideia, parece-me mais profunda.
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