Ponto no chão. Não sei mais escrever, não sinto como antes.
Não sou a mesma, não sinto como antes.
Não sou brilhante, ideias e atitudes, respostas, porquês e
senãos sem fundamento. Sou uma decepção na mesma proporção em que me
decepcionam.
Tenho dias-farsas, escondo do outro, escondo de mim. A cada
mentira, quebro um pedacinho da alma e não sei só viver.
Tenho mais motivos pra sorrir, mas mais pra chorar. Copiosamente.
Numa mistura de desespero, saudades e a sensação sem-nome de quando você se dá
conta da sua própria incompetência. Insignificância.
Sensação momentânea, mas que só vai depois de uma noite
salgando o lençol.
Salguei o lençol.
Um comentário:
Não pare de escrever, por favor! Seus textos me encantam e me chutam a bunda para um abismo de devaneios. De tão leve que me ferem suas palavras, parecem pétalas em vez de dedos que as escrevem. Não pare, por favor. Luz.
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