quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Ao meu amor

Quero acalmar em um silêncio.
Deite aqui perto de mim.
Sou mil, mas com você não quero ser coisa alguma. Quero ser o que tua respiração permita que eu seja.
Aqui dentro só sobram imagens. Imagens do teu sorriso, do olhar doce.
Quero percorrer teus extremos com a ponta dos dedos.
Quero acalmar teu cansaço no meu peito aberto.
Um peito que agora parece tão vazio. Vazio de mim, de você. Vazio do que outrora fez nascer a vida.

O fim é a morte prematura do que deixava meu céu mais azul.

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